23/04 - Sintra e Cabo da Roca

Mais um dia de viagem por Portugal!

Fomos até Sintra, outra cidade que é Patrimônio Mundial da UNESCO. Está localizada em uma serra, castelos, a cidade foi refúgio dos reis de Portugal durante o verão e foi inicialmente habitada pelos mouros.

A primeira atração foi o Palácio da Pena. Para chegar é necessário um ônibus local, pois está localizado no alto da serra. Para subir a pé é preciso tempo e disposição e, neste dia, não tinhamos nem uma coisa nem outra.

O Palácio foi construído no reinado de D. Fernando II com D. Maria II. Estátuas, quadros e até uma foto dos dois estão espalhados por todo o palácio. D. Fernando II foi conhecido como O Rei-Artista.

Os últimos habitantes do Palácio foram: D. Pedro V, D. Luis I, D. Carlos I e D. Manuel II, que reinou até 1910.





Seguimos para o Castelo dos Mouros, um pouco mais pra frente.

O castelo é uma construção árabe do século 8, tomada pelos cristãos em 11447 e restaurada, em parte, no século 19.

O melhor do castelo é a vista. O pior, é o vento... Jesus como eu passei frio neste lugar... mas, valeu a pena.



O castelo ainda preserva suas muralhas.



Para voltarmos ao centro da cidade descobrimos que fazia meia hora que não passavam ônibus e a fila estava gigantesca. O guarda nos aconselhou descermos a pé, os 3 Km montanha à baixo, até o centro.

Já tinhamos começado a descida, quando passa um carro com um casal e o Rô pede carona. Já estava me escondendo de vergonha, quando o carro parou. Era um casal espanhol super simpático.

Chegamos ao centro e nos informamos sobre o ônibus para o Cabo da Roca. Como demoraria um tempinho, fomos COMER. Mas, dessa vez, nada demais. Só fizemos um lanchinho mesmo. A idéia era jantar em Estoril. Mas, por causa do tempo, não conseguimos. De Cabo da Roca voltamos para a Lisboa.

Achava que já tinha pego todo a ventania possível para um dia, mas em Cabo da Roca quase cai com o vento. E não estou brincando... hahhaha.



Sem jantar em Estoril, voltamos para Lisboa!

Fernanda Oliveira sábado, março 29, 2008
22/03 - Terceiro dia

Destino: Évora!

"Capital do Alentejo, região de ampla planícies a leste do rio Tejo com plantações de girassóis e oliveiras. Évora, com 50 mil habitantes, etá a 140 km de Lisboa, numa viagem encantadora. A cidade, cercada de muralhas, é conhecida por suas casas brancas com faixas amarelas e ruas de pedra, ideal para ser explorada a pé".

A cidade é também tombada como patrimônio histórico mundial pela UNESCO.




Foi um dia tranquilo e sem muitas atrações. A principal é a Igreja de São Francisco, constrída no século 17 é totalmente coberta por ossos de 5000 monges e dois esqueletos completos em uma das paredes. O lugar é impressionante. A história explica que, por falta de lugar nos cemitérios, um dos monges quis fazer uma reflexão sobre a morte criando a capela que tem em sua entrada a frase:

"Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos"

Conta a lenda que os dois esqueletos completos seriam de pai e filho. A criança era agressiva com a mãe e batia nela com frequência, com o apoio do pai. A mãe, no leito de morte, disse que nem a terra aceitaria seus corpos, e estes até hoje estão mumificados e expostos na capela.



Voltamos para Lisboa já era noite, neste dia não teve delícias gastronômicas...

Fernanda Oliveira
Segundo dia

No nosso segundo dia tiramos algumas fotos do "Campo Pequeno". Arena de toros que fica ao lado da pousada onde ficamos.

Caminhamos até um jardim para egar um ônibus até o Arqueduto das Águas. Depois fomos descobrir que chegavámos até à pé, tranquilamente. Mas, nosso destido neste dia era o famoso Castelo de São Jorge. Localizado na própria Lisboa, é uma atração imperdível que não requer muito esforço nem tempo de deslocamento.

De acordo com um folheto do castelo:

"Na colina mias alta de Lisboa, onde proliferem testemundos de fenícios, romanos e mulçumanos, ergue-se, no topo, o Castelo de São Jorge. Os vestígios mais antigos aqui encontados remontam ao séc. VI. Porém, a existência de um castelo propriamente dito, data do séc. X - XI, altura em que Lisboa era uma importante cidade portuária mulçumana. Em 1147, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portual, conquista o castelo e a cidade aos mouros. De meados do séc. XIII até o início do séc. XVI, o Castelo conhece seu período áureo. É aqui que Vasco da Gama é recebido por D. Afonso após regressar da Índia e que é representada a primeira peça de teatro português, o Auto do Vaqueiro, de Gil Vicente, por ocasião do nascimento do futuro rei D. João III. Com a transferência da residência real e da corte para a baixa da cidade, os terremotos de 1531 e 1755, a descentralização do Castelo vai-se acentuando. Declarado Monumento Nacional em 1910, é no decorrer do séc. XX que recebe a importantes intervenções de restauro que lhe conferiram a imponência atual"


Continuamos nosso dia, agora em busca de Fernando Pessoa. É impossível passar por Lisboa e nao visitar a estátua em praça pública, em frente a um bar que se chama Brasileirinho e tirar uma foto.



Como no primeiro dia, acabamos a maratona com um belo prato de comida. Mas, dessa vez foi o melhor de toda a viagem! Cheguei no restaurante desejando camarão. O senhor que nos atendeu entendeu meu desejo e trouxe o melhor que poderia! Camarão sem casca, com alho torradinho no azeite e batatas cozidas.

Fernanda Oliveira
Viagem "a comer bem" - Portugal!!!

Portugal realmente é um Brasil que deu certo!
As pessoas, a língua com um sotaque que chega a ser engraçado, a boa comida, a arquitetura, tudo nos fez lembrar o bom Brasil.
Lisboa é uma cidade incrível! Ainda reserva sua história com monumentos, mesclada com as partes modernas construídas pós terremoto, quando a cidade foi praticamente reconstruída.

No primeiro dia visitamos o centro, vimos o arco da rua Augusta (que liga a praça do comércio e o Rossio), fomos até Belém comer os tão famosos pastéizinhos, que são incrivelmente deliciosos.

Caminhando pela mesma calçada, um pouco mais pra frente, estava o Mosteiro dos Jerônimos. Logo que entramos nos deparamos com duas críptas grandes. Para surpresa uma era de Camões e a outra de Vasco da Gama.

Seguindo para a torre de Belém. Antes de subir a torre, assistimos a um vídeo que conta as aventuras dos descobrimentos e a coragem de desbravar o desconhecido. De cima da torre é uma bela vista de Lisboa!

Podemos também entrar e conhecer o local onde alguns prisioneiros ficavam, em um teto super baixo. O lugar possuia a parte de cima aberta e ficamos imaginando como deveria ser frio e úmido.

No pé da torre fica a "Rosa dos Ventos". Claro que a foto tinha que ser tirada em cima do país amado e um pouquinho mais pra cima!! rs.



O primeiro dia acabou com um belo prato do tradiconal bacalhau português, servido na calçada insolarada. Apesar de estar sempre muito frio...

Fernanda Oliveira quarta-feira, março 26, 2008
Rutas por la Catalunya e bicing por Barcelona!

E assim continua.
Agora foram Tarragona e Premiá de Dalt.

A primeira, à beira mar. Fazia um frio que doia no osso. A paisagem era bem bonita, uma pena que o sol estava escondido e apareceu poucas vezes para privilegiar o Mediterrâneo.
Trilha tranquila, plana e com um objetivo: uma torre no fim da praia. Depois de 2 horas de caminhada chegamos perto, mas não NA torre. Ela fica dentro de um parque que possui casas de veraneo. Tudo cercado e fechado. Mas, a vimos de longe!
Apesar do frio, a trilha foi um bom começo para nossa maratona. Vimos pouco de Tarragona. Do ônibus podemos ver o circo, pequeno coliseu no centro da cidade. Pareceu bem interessante, prometemos voltar e ver tudo com calma. A cidade é tranquila e parece que fora o centro histório possui poucas atrações.


Domingo, dia 9 fomos para Premiá de Dalt. Pegamos um trêm até Premiá del Mar e subimos caminhado até Premiá de Dalt. Foi uma hora até chegar no pé da trilha. Geralmente existe um ônibus de Mar até Dalt, mas como era domingo, não estava funcionando. O jeito foi caminhar mesmo.

No pé da trilha, entramos por um lugar errado e ficamos rodando por 2 horas, em mata fechada, até chegar em um ponto indicado pelo livro. O livro é ótimo, ilustrado, passo-a-passo como chegar a trilha e o caminho a percorrer além das indicações das principais atrações no caminho.

Foi pura bobeira nossa mesmo.

Quando enfim entramos na trilha, eu já estava simplesmente morta. Fazendo as contas: 1 hora de Premiá del Mar até Premiá de Dalt (subida) + 2 horas perdidos.

Mesmo assim, continuei firme e nem tão forte assim.

A trilha teve momentos de subidas pesadas. Valeu à pena quando chegamos no alto da montanha e de lá podemos ver Barcelona. De novo o tempo não ajudou muito. O céu estava incoberto e Barcelona nublada. Mas, mesmo assim conseguimos identificar alguns pontos turísticos da capital da Catalunya.


Ontem, dia 16 tiramos o dia para andar de bicing! Dentre as muitas coisas interessantes que Barcelona possui como cidade organizada e bem estruturada está este serviço de bicicletas disponíveis nas principais estações de metrô.


Fernanda Oliveira segunda-feira, março 17, 2008
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